O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) perdeu prazo para apresentar defesa no processo movido pelo ex-vereador Paulo Daher (PMN) que pede a anulação da posse da chapa eleita em 2020. O prazo venceu no último dia 24 e agora o processo deve correr na Justiça Eleitoral à revelia do prefeito. Daher alega que houve fraude na posse do prefeito eleito, Maguito Vilela (MDB), que assinou o termo da UTI do Hospital Albert Einstein por meio eletrônico.
A assessoria do prefeito emitiu nota dizendo que Rogério Cruz não havia sido intimado e que “o prefeito está tendo conhecimento do processo em questão neste exato momento pela imprensa, e tomará as medidas necessárias para ter acesso ao seu conteúdo e apresentar defesa”. Não é verdade que o prefeito não conhecia o processo.
Rogério Cruz já deu diversas entrevistas falando sobre ele e se reuniu com advogados para discutir as estratégias de defesa. Em abril, quando houve o rompimento com o MDB, o prefeito destituiu o advogado que cuidava da ação, Colemar Moura, e passou a ação para o advogado Bruno Pena, por indicação de seu secretário particular, José Firmino. Na época, Pena deu entrevistas dizendo que a tese de Daher não tinha fundamentação e que acreditava que a Justiça iria arquivar a ação.