A Infraero iniciou estudos para dar alguma serventia ao aeroporto de cargas de Anápolis, que foi inaugurado em abril de 2018 sem estar pronto para operar. Uma equipe da estatal federal apresentou neste mês um plano de desenvolvimento do aeroporto, que vai nortear os investimentos necessários na melhoria do local, inclusive com auditoria sobre a obra já realizada, que teve início em 2013 e custou R$ 350 milhões. São 2.950 metros de pista com capacidade para pouso de aviões cargueiros do porte de um 747/400 (capaz de transportar até 400 toneladas de cargas).
“Para montar o plano reunimos técnicos de diversas áreas como engenharia, negócios, operações e meio ambiente, entre outras. Os próximos passos incluem a avaliação do plano apresentado e das condições de investimentos necessárias para a implementação do projeto”, diz a Infraero.
O aeroporto de cargas de Anápolis é importante para a logística e fortalecimento da economia de Goiás e do Centro-Oeste por estar localizado numa região estratégica. Receberá cargas de todo o País e já contará com porto seco, com as ferrovias Norte Sul e Centro-Leste, além das BRs 153 e 060.
“Fizemos recentemente a concessão do aeroporto de Goiânia, temos a Ferrovia Norte-Sul, vamos implementar a FICO, em Mara Rosa, abrindo possibilidades para o agronegócio escoar a produção também pelo porto de Ilhéus, através da FIOL, ou pelos portos do Sul e Sudeste. E agora fizemos a concessão da BR-153”, disse nesta semana o ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura).
Apesar do início dos estudos da Infraero sobre as necessidades de investimentos para concluir o aeroporto de cargas de Anápolis, não há nenhum prazo estabelecido para que o mesmo entre em operação.