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Política

ANÁLISE: pesquisa aponta quadro complexo para 2026

Lula continua liderando a maioria dos cenários de primeiro turno, mas demonstra cada vez mais sinais de enfraquecimento.

Jarbas Rodrigues Escrito por Jarbas Rodrigues
16 de junho de 2025
em Política, Manchetes
ANÁLISE: pesquisa aponta quadro complexo para 2026

A nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste sábado (13/6) pela Folha de S.Paulo, revela um quadro complexo e dinâmico para as eleições presidenciais de 2026. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na dianteira em cinco dos seis cenários de primeiro turno testados. Entretanto, mostra cada vez mais sinais de enfraquecimento.

Nos seis cenários simulados de primeiro turno, Lula lidera em cinco, com percentuais que variam entre 36% e 38%. No único cenário de empate técnico, Lula marca 36% contra 35% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma diferença dentro da margem de erro de dois pontos.

A pulverização dos votos da direita entre possíveis candidatos — como Ratinho Junior (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle, Flávio e Eduardo Bolsonaro — beneficia o petista no primeiro turno.

Mas esconde um risco: a consolidação do campo conservador em torno de um nome pode inverter essa vantagem.

Já o PT, sem Lula, perde força significativa, o que revela sua centralidade absoluta na candidatura petista e, simultaneamente, a fragilidade da construção de novas lideranças nacionais dentro da esquerda.

Veja os principais destaques dos cenários de 1º turno:

  • Lula x Bolsonaro: empate técnico (36% x 35%)
  • Lula x Tarcísio: ampla vantagem de Lula (37% x 21%)
  • Lula x Michelle Bolsonaro: Lula com 37%, Michelle com 26%
  • Lula x Flávio/Eduardo Bolsonaro: ambos os filhos de Bolsonaro ficam com 20%, contra 37% a 38% de Lula
  • Haddad no lugar de Lula: o ministro da Fazenda cai para 23%, enquanto Bolsonaro lidera com 37%

País dividido

Na pesquisa espontânea — sem apresentação de nomes — Lula (18%) e Bolsonaro (16%) aparecem praticamente empatados. O dado mais expressivo, no entanto, é o alto índice de indecisos: 56% dos entrevistados não sabem em quem votar.

Outro dado relevante é o índice de rejeição: 46% dizem que não votariam em Lula de jeito nenhum, e 43% rejeitam Bolsonaro. A diferença é pequena e indica que o sentimento anti-PT e o anti-bolsonarismo continuam bastante presentes e equilibrados no eleitorado.

Na direita, Michelle, Flávio e Eduardo Bolsonaro apresentam índices de rejeição entre 30% e 32%. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) aparece com 29%.

Já os governadores como Ratinho Jr. (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) têm taxas de rejeição mais baixas, entre 15% e 19%, o que pode representar espaço para crescimento, especialmente com Bolsonaro inelegível.

Segundo turno

No recorte mais preocupante para o PT, a pesquisa mostra Lula em empate técnico ou vantagem mínima contra todos os principais nomes testados no segundo turno. Alguns cenários realizados pelo Datafolha:

  • Lula x Bolsonaro: Bolsonaro 45%, Lula 44% — inversão do cenário de abril, quando Lula tinha 49% e Bolsonaro 40%
  • Lula x Tarcísio: Lula 43%, Tarcísio 42% — diferença caiu cinco pontos desde abril
  • Lula x Michelle Bolsonaro: Lula 46%, Michelle 42% — vantagem pequena considerando a pouca experiência eleitoral de Michelle

A tendência de queda nos percentuais de Lula entre abril e junho sugere um desgaste contínuo. Em todos os cenários, o presidente perde entre 4 e 5 pontos.

Já seus possíveis adversários crescem ou mantêm estabilidade. A combinação desses fatores aponta para um cenário de equilíbrio crescente entre os blocos político-ideológicos.

Centro-direita avança

Apesar da fragilidade institucional de Jair Bolsonaro — inelegível por decisão do TSE —, seu nome ainda organiza boa parte do eleitorado de direita. A ausência de uma figura com a mesma força eleitoral obriga o campo conservador a testar alternativas.

Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro surgem como nomes viáveis, com potencial de crescimento especialmente entre os eleitores bolsonaristas moderados.

No entanto, a dispersão de candidaturas da direita e centro-direita pode favorecer Lula no primeiro turno. Mas, se houver união em torno de um nome competitivo, o presidente terá dificuldades no segundo.

Sua alta rejeição e o desgaste acumulado no governo tendem a pesar mais em um embate direto.

Lula, por sua vez, ainda é o único nome do campo progressista com densidade eleitoral nacional. A pesquisa com Haddad confirma que não há, hoje, sucessor natural para o petista. Isso aumenta a dependência da figura de Lula na estratégia eleitoral do PT, o que pode ser um risco a médio prazo.

Saiba mais:

Pesquisa: 46% dos brasileiros acreditam que corrupção aumentou

esquisa: Lula e Tarcísio empatados num segundo turno

Tags: eleições 2026Jair BolsonaroLulapesquisaMichelle bolsonaroDireitaTarcísio de Freitascenários
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