A jornalista Mônica Bergamo publicou hoje na sua coluna na Folha de S.Paulo: “A possibilidade de Bolsonaro não disputar a sucessão de 2022 já começou a ser discutida entre os principais líderes do Centrão. Em troca, ele tentaria garantir apoio para se defender de processos na Justiça contra si mesmo e os filhos, considerados inevitáveis caso ele deixe o poder.”
O ENTRELINHAS GOIÁS ouviu dois deputados federais goianos do Centrão e ambos afirmaram que isto poderia acontecer no caso do presidente Jair Bolsonaro não ter nenhuma densidade eleitoral para disputar sua reeleição. Ou seja: votos para ganhar.
“Não apostaria um centavo neste cenário. Primeiro porque Bolsonaro tem seu eleitorado fiel, que garante pelo menos 25% dos votos, e segundo é difícil imaginar o presidente, como o conhecemos, admitir que está derrotado e jogar a toalha”, disse um parlamentar. O outro deputado concordou. “Seria preciso uma enorme crise econômica que inviabilizasse por completo o governo”, completou.