A fase da pré-campanha para a nova direção da OAB em Goiás praticamente será encerrada neste fim de semana. Os pré-candidatos a presidente da entidade devem, a partir da próxima semana, registrarem as suas chapas e, desta forma, oficializarem as suas candidaturas e iniciarem as campanhas. Até o momento, quatro candidatos a presidente estão no páreo: Rafael Lara, pela situação, Rodolfo Otávio Mota e Valéria Jungmann como independentes, e Pedro Paulo de Medeiros como oposição. A eleição será em 19 de novembro.
Os advogados Rodolfo Mota e Pedro Paulo começaram a apresentar suas chapas. Presidente da CASAG, Rodolfo Mota (foto) promove neste sábado em Goiânia o encerramento da pré-campanha e também o pré-lançamento de sua chapa. A novidade é que a metade dos cargos de direção na OAB/GO é ocupada por advogados do interior de Goiás. Caso a sua chapa seja eleita em novembro, será algo inédito na advocacia goiana.
Desde o mês de maio, Rodolfo Mota diz ter visitado mais de 50 municípios goianos. “Estamos propondo uma reparação histórica e que está atenta às mudanças na advocacia nos últimos anos, em que observamos uma força de trabalho altamente qualificada e pujante nos municípios e que tem que ser contemplada pela OAB. Não podemos admitir uma gestão excludente”, afirma.
Embora ele faça parte da atual gestão na OAB/GO presidida por Lúcio Flávio, Rodolfo Mota afirma que sua candidatura é independente, porque avalia que é preciso acabar com a histórica divisão na advocacia de Goiás. “Nosso compromisso maior é promover a união da nossa categoria, para que todos estejam representados e sejam atendidos pela Ordem”, frisa. Rodolfo Mota destaca que este não é um posicionamento eleitoral, mas que é uma convicção que ele sempre carregou consigo e que se materializou na sua gestão à frente da CASAG.
Oposição
Novamente pré-candidato à presidência da OAB/GO pela oposição, Pedro Paulo de Medeiros anunciou na última quinta-feira (30/9) o nome de quatro advogadas que estarão em sua chapa com cargos de direção: Bárbara Cruvinel, para a vice-presidência; Viviany Fernandes, para secretária-geral; Patrícia Miranda, para conselheira federal e Pollyanna Fleury, para a presidência da CASAG. “Quando eu disse que quero e vou fazer uma gestão plural e inclusiva, não estava buscando voto, e não estou. É um compromisso que vou provar já a partir do registro da chapa. E é só o começo”, disse.
Para o pré-candidato, uma gestão que atenda as demandas da advocacia “somente poderá ser bem-sucedida se agregar o máximo de representatividade de cada grupo”.