Os municípios goianos perderam destaque no Índice Firjan de Gestão Fiscal referente ao ano de 2020. O estudo, promovido anualmente pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), avaliou 5.239 cidades, sendo 225 em Goiás, com base em dados do ano passado. Diferentemente dos dois anos anteriores, nenhum município goiano ficou entre os 10 mais bem posicionadas do País e o maior destaque dentre as maiores cidades goianas, que era Aparecida de Goiânia, caiu da 26ª posição em 2019 para a 249ª nacionalmente. No âmbito estadual, era considerada a 3ª com melhor gestão fiscal e foi para a 8ª posição.
Dos três maiores municípios goianos, somente Aparecida caiu no ranking de gestão fiscal da Firjan (embora se mantenha à frente de Anápolis e de Goiânia), por causa do item investimentos. Os demais indicadores (gastos com pessoal, autonomia e liquidez) permaneceram em patamares semelhantes aos anos anteriores. Goiânia melhorou sua posição em 2020. Passou do 891º lugar no âmbito nacional em 2019 para o 446º e no âmbito estadual, saiu de 37º para 20º. A capital tem aumentado de forma consistente sua pontuação desde 2015, quando ocupou a 2.598ª posição nacionalmente e a 137ª posição regionalmente.
Também com desempenho ruim nos indicadores de investimentos, Anápolis registrou avanço de 2019 para 2020, passando do 1.994º lugar no ranking nacional para o 1.255º no ranking nacional e da 88ª posição regional para a 53ª. A média no Estado ficou em 0,5847, num índice que vai de 0 a 1, o que representa uma situação de dificuldade. Ao todo, 121 municípios goianos (53,78% do total) tiveram notas que revelam uma situação difícil ou crítica.