Vários postos de combustíveis de Goiânia aumentaram os preços praticados nas bombas nesta semana. Isto, depois da alíquota do ICMS cair de 29% para 18% e da Petrobras ter reduzido seus preços cobrados das distribuidoras. Os aumentos acontecem nos valores da gasolina e etanol. O primeiro, chegou a custar menos de R$ 4,50 o litro em alguns postos da capital. O segundo abaixo de R$ 2,90.
Agora, naquele movimento conhecido de muitos anos dos consumidores goianienses, houve uma elevação quase generalizada nos postos da capital. O litro da gasolina comum voltou a passar de R$ 5,00, chegando a R$ 5,27 na maioria dos postos. O do etanol rompeu novamente a casa dos 3 reais, sendo cobrado em média a R$ 3,65.
Qual a explicação? Não tem. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindiposto), os aumentos não foram generalizados e admite que não têm qualquer relação com os preços da Petrobras. Que estão em queda, convém frisar. Curiosamente, toda vez que a estatal federal aumentava seus preços, o repasse nos postos da capital eram quase que imediatos.
Os empresários do setor também sempre colocavam a culpa nos impostos embutidos. Mas, agora, o ICMS caiu para quase a metade e os impostos federais foram reduzidos e alguns até zerados. Uma explicação para os reajustes desta semana está no aumento das vendas nos postos, depois da queda nos preços. Ou seja: aumento de margem de lucro.
Aliás, o Procon Goiás anunciou que vai fiscalizar os postos para apurar possíveis aumentos abusivos. Mas, geralmente, esta ação não dá absolutamente em nada. É apenas uma tentativa do governo de demonstrar alguma indignação para a plateia.