Dentro de um relacionamento há diversos fatores que merecem atenção e prioridade. Nem só de intimidade emocional, amor, e sexo se sustenta uma relação. Embora o amor e o sexo sejam aspectos fundamentais na vida de qualquer pessoa, a importância do dinheiro não pode ser deixada de lado.
Isso é principalmente o que indica um levantamento do site de relacionamentos MeuPatrocínio.com, que realizou uma pesquisa com os seus usuários. Nele, 33% disseram que intimidade emocional é mais importante que o sexo. Mas 47% afirmaram que a estabilidade financeira em uma relação é mais importante que a intimidade emocional. E 81% de que o dinheiro é mais importante que o sexo.
Ou seja: é inegável que o dinheiro pode delegar um papel crucial, senão o mais importante em uma relação.
Além disso, os participantes da pesquisa mostraram uma maior preocupação com a saúde mental e também em encontrar segurança e compreensão. Mas concordaram que o dinheiro leva a uma saúde mental estável e dá segurança.
Dinheiro seria então a solução de todos os problemas?
Fator determinante
Em uma realidade onde as demandas financeiras são constantes, o dinheiro muitas vezes se torna um fator determinante para a estabilidade e qualidade de vida. Nos últimos anos, o Brasil registrou uma alta em 16,8% em números de divórcios, a maioria deles, segundo os dados do IBGE, por conta de problemas financeiros.
A capacidade de dispor de um bom poder aquisitivo pode auxiliar na construção de laços duradouros, explica o especialista em relacionamentos Caio Bittencourt. “O dinheiro proporciona segurança, acesso às necessidades básicas, oportunidades de crescimento e realizações de desejos pessoais e profissionais. Enquanto o amor e o sexo oferecem satisfação emocional, o dinheiro desempenha um papel prático e objetivo, atendendo o que também é fundamental para qualquer pessoa”, diz.
“Por isso, é importante estar com alguém que se tenha uma boa conexão. Mas não deixar de considerar que os problemas financeiros podem surgir no futuro se não houver atenção, e que com dinheiro, tudo fica mais fácil, inclusive o amor”, conclui Caio Bittencourt.
Longo prazo
Para escolher entre um parceiro de longo prazo que tem a capacidade de beneficiá-lo (de maneira material) e um parceiro que deseja beneficiá-lo (por meio de generosidade, cooperação, confiabilidade etc.), uma pesquisa recente publicada no Journal de Psicologia Experimental sugere que você favoreça o último.
Isso não quer dizer que a situação financeira de seu parceiro em potencial não deva ser levada em consideração. No entanto, você pode não querer colocar riqueza e status no topo de sua lista de prioridades, pois isso pode ocultar as coisas realmente importantes – ou seja, o caráter da pessoa.
“Quando alguém é dominado pela tentação de perseguir relações com pessoas ricas e famosas, é bom considerar as consequências a longo prazo”, explica o pesquisador Nathan Dhaliwal, da University of British Columbia. “Em vez disso, pode realmente valer a pena construir conexões com aqueles que demonstraram grande interesse em ser confiáveis e leais.”