Não houve um entendimento na reunião dos servidores da segurança pública com o governador Ronaldo Caiado (DEM), na qual a categoria reivindicou o pagamento das datas-base de 2015, 2018, 2019 e 2020, e diversas categorias do funcionalismo estão na tarde desta quinta-feira fazendo uma manifestação na porta da Assembleia Legislativa. Na reunião no início da manhã, no Palácio das Esmeraldas, Caiado explicou aos sindicalistas que a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que está sob análise da Secretaria dos Tesouro Nacional (STN), não permite ao Estado fazer este tipo de reajuste, mas se comprometeu a negociar com o governo federal uma brecha para conceder a reposição salarial e pediu para retomar a discussão ano que vem.
A proposta não agradou o grupo, que cobra um reajuste de 26,8% e que entre em vigor já no início de 2022. Os líderes classistas argumentam que o Estado tem disponibilidade em caixa para arcar com o reajuste sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e que existem formas de fazer isto sem descumprir as regras do RRF. Caiado também argumentou que concedeu diversas vantagens nos últimos meses ao funcionalismo, como isenção do desconto previdenciário para aposentados que recebem até R$ 3 mil.