O aquecimento do planeta, que tem batido sucessivos recordes, também é notado nos oceanos. Nas últimas duas décadas, o aumento na temperatura da água tem ameaçado a vida marinha e quem mora em áreas costeiras.
O Atlântico Sul e toda a costa brasileira registraram alta de 2°C acima da média histórica, contribuindo para uma série de catástrofes climáticas no país, em especial, as chuvas intensas que ocorreram em regiões como o litoral Norte de São Paulo, o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul.
E um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial mostra que há 80% de probabilidade de a temperatura de ao menos um ano entre 2024 e 2028 exceder temporariamente em 1,5°C os níveis pré-industriais.
Desperdício de água
Pela primeira vez em seis anos, o Brasil conseguiu reduzir o desperdício de água tratada, mas ainda está longe da meta estabelecida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.
Estudo do Instituto Trata Brasil, mostra que, em 2022, 37,8% de toda a água potável produzida no país se perderam antes de chegar aos usuários, uma melhora frente aos 40,3% do ano anterior.
A meta considerada aceitável pelo ministério é de 25% de perda. A região Norte tem o maior desperdício (46,9%), enquanto o Sudeste tem o menor (34%).
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