A arrecadação da Prefeitura de Goiânia, apenas nos sete primeiros meses deste ano, cresceu 18,2% e somou R$ 1,880 bilhão. Comparado com o mesmo período de 2021. Segundo a prestação de contas realizada nesta segunda-feira (12/12) pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), na Câmara. Desde total, R$ 762 milhões foram arrecadados com IPTU, R$ 648 milhões com ISS, R$ 169 milhões com ITBI e R$ 228 milhões do IRRF.
O prefeito anunciou um superávit nominal de R$ 619 milhões. Segundo ele, graças ao novo Código Tributário, que elevou a arrecadação de impostos. O secretário municipal de Finanças, Vinícius Henrique Alves, destacou o crescimento real das receitas em mais 6,94%, já descontada a inflação de 8,73%.
Para evitar críticas sobre o aumento do IPTU, de até 40%, Rogério Cruz adiantou que enviou para a Câmara projeto para corrigir as distorções e limitar os aumentos aos índices da inflação do ano. Ele foi acompanhado de todo o secretariado e diversos gestores municipais.
O prefeito reclamou da queda de 11% nos repasses da parte do ICMS que cabe ao município, depois da redução das alíquotas do imposto estadual sobre a comercialização de combustíveis e energia elétrica. Também lamentou a queda dos repasses para o Sistema Único de Saúde (SUS) em 16%. E ainda criticou o governo de Jair Bolsonaro por “não enviar os aportes para o combate à pandemia da Covid-19, como se já tivesse acabado”. Segundo ele, isto teria forçado o Paço a bancar despesas com testes e tratamento dos doentes.