Mais um banco gerou tensão nos Estados Unidos: o First Republic Bank. Os onze maiores bancos americanos agiram rápido e concordaram em depositar US$ 30 bilhões nessa instituição regional, para conter a fuga de clientes e novos abalos no sistema financeiro. Ao fim, as ações do First Republic subiram 9,98%, após registrarem queda de mais de 30% pela manhã.
Na Suíça, os ânimos acalmaram. O Credit Suisse anunciou um empréstimo de 50 bilhões de francos suíços (US$ 53,7 bilhões) do Banco Nacional da Suíça, e que comprará de volta parte de sua própria dívida, reduzindo as despesas com juros e aproveitando os atuais preços baixos dos títulos.
Juros no mundo
Nesta semana, bancos centrais pelo mundo decidiram sobre suas políticas de juros. Na Argentina, o BC aumentou a taxa básica do país em 3 pontos percentuais, para 78%. A decisão acontece após a inflação anual argentina atingir 100% pela primeira vez em mais de três décadas.
Já o Banco Central Europeu elevou as taxas de juros em 50 pontos-base (0,5 ponto percentual), frustrando as expectativas do mercado para uma redução no aperto de política monetária em meio ao caos financeiro nos bancos. Segundo a instituição, a decisão está alinhada à “determinação” em assegurar a meta de inflação de 2% a médio prazo.
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