Uma boa notícia: a taxa de desocupação em Goiás recuou 2,4 pontos no terceiro trimestre deste ano, comparado com o segundo trimestre. Assim, a taxa de desemprego caiu de 12,4% para 10% da população economicamente ativa. Comparado com o mesmo período de 2020, a redução foi ainda maior: 3,5 pontos porcentuais. A pesquisa foi divulgada hoje (30/11) pelo IBGE.
A redução em Goiás foi maior que a média nacional. A taxa de desocupação do País no 3° trimestre foi de 12,6%, com queda de 1,6 ponto percentual. O desemprego recuou em 20 das 27 unidades da Federação, indicando a retomada econômica com o avanço da imunização da população contra a Covid-19.
Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 375 mil pessoas, com queda de 80 mil em relação ao trimestre anterior (455 mil pessoas), ou seja, variação de -17,6%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (479 mil pessoas), houve redução de 104 mil pessoas desocupadas, ou seja, 21,7%. A pesquisa averiguou que Goiás possuía 3,74 milhões de pessoas na força de trabalho no terceiro trimestre do ano corrente, aumento de 2,2% (81 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.
As maiores taxas de desemprego estão em Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%), Amapá (17,5%), Alagoas (17,1%) e Sergipe (17,0%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rondônia (7,8%) e Paraná (8,0%). A taxa média nacional de desocupação foi de 10,1% para os homens e 15,9% para as mulheres, e ficou abaixo da média para brancos (10,3%) e acima desta para pretos (15,8%) e pardos (14,2%). A taxa para pessoas com nível superior incompleto (14,3%) foi mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (6,3%).
Informalidade cresce
A taxa de informalidade passou de 40,9% no segundo trimestre de 2021 para 41,3% no terceiro trimestre do mesmo ano em Goiás. Apesar do aumento de 79 mil pessoas na informalidade, totalizando 1,4 milhão de pessoas, o índice ficou estatisticamente estável. Contudo, houve aumento em relação ao terceiro trimestre de 2020 (37,5%).
O emprego formal no Estado também registrou estabilidade na comparação entre o segundo e o terceiro trimestres de 2021. O setor privado registrou aumento de 90 mil trabalhadores. Os trabalhadores domésticos com carteira assinada aumentaram 4 mil empregados. Houve ganho de 10 mil empregadores com CNPJ e de 50 mil empregados do setor público com carteira assinada. A categoria dos trabalhadores por conta própria com CNPJ teve alta de 19 mil trabalhadores. No total, cerca de 3,4 milhões de pessoas estavam ocupadas no período analisado pela pesquisa.
A taxa de subutilização da força de trabalho em Goiás foi de 19,3%, indicando queda tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior quanto em relação ao mesmo trimestre de 2020. No terceiro trimestre de 2021 havia 763 mil pessoas em uma das seguintes condições: subocupadas por insuficiência de horas, desocupadas, indisponíveis ou desalentadas. Trata-se de 46 mil pessoas a menos do que no segundo trimestre de 2021 e 169 mil a menos do que no mesmo trimestre de 2020.