As vendas do comércio varejista goiano sofreram queda de 4,2% em agosto, na comparação com julho, após crescimento de 4,1% em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6/10) pelo IBGE. Em relação a agosto do ano passado, a queda foi de 5,4%, resultado que reduz o crescimento acumulado para 3,2% no ano e para 2% nos últimos 12 meses.

Com redução de 26,55%, o setor de móveis e eletrodomésticos foi o principal responsável pela queda das vendas do varejo goiano de 5,4% na comparação entre agosto de 2021 e de 2020, registrando o quarto mês consecutivo de baixa e maior diminuição desde abril de 2020 (-31,9%), além de acumular no ano variação de -0,8%.

Outra atividade que teve variação significativa para o resultado do mês foi a de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com redução de 7% nas vendas, menor recuo desde novembro de 2020, porém vem apresentando queda desde agosto de 2020 e já acumula no ano uma retração de 10,2%.

Comércio ampliado
No comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), o volume de vendas caiu 3,2% em agosto de 2021, em comparação a julho. Já quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 7,6%, sendo o sétimo mês consecutivo de alta. Assim, o setor já acumula crescimento de 14,1% em 2021.

As atividades que apresentaram maior crescimento em agosto de 2021 foram as de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (23,9%), a de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (19,5%), e a de tecidos, vestuário e calçados (15,2%). Outro destaque é o comércio de veículos, motos e peças que registrou crescimento pelo sétimo mês consecutivo e já acumula aumento de 39% nas vendas em 2021.

No Brasil, as vendas do comércio varejista caíram 3,1% em agosto em comparação a julho deste ano e tiveram crescimento de 5,1% quando considerados os meses de agosto de 2021 e 2020.