O governador Ronaldo Caiado (UB) confirmou e já nomeou o primeiro nome da equipe que fará parte do seu segundo mandato: o economista Francisco Sérvulo Freire Nogueira (foto), novo secretário estadual da Administração (Sead). Ele vai coordenar as políticas de gestão administrativa, com foco no fortalecimento das estruturas estaduais e no aperfeiçoamento das entregas aos cidadãos.
Servidor de carreira do Ministério do Planejamento e Orçamento, Francisco Sérvulo é mestre em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). Também é especialista em Planejamento Estratégico e Desenvolvimento e em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), além de possuir especialização em Economia do Setor Público pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ocupava cargo de secretário adjunto da Secretaria da Economia no governo Caiado e também preside o Conselho de Administração da Saneago. Chegou a ser cotado para assumir a Secretaria da Economia, em uma eventual substituição à secretária Cristiane Schmidit. Entretanto, embora ainda é incerto se a titular permanecerá no governo Caiado. Chegou a ser cotada nos bastidores para atuar no governo de São Paulo, mas isto não se confirmou.
Reforma administrativa
O fato é que, segundo fontes no governo de Goiás, a expectativa é de não haver muitas mudanças na equipe de Ronaldo Caiado. Claro, o governador foi reeleito em 2022 com uma aliança mais ampla do que a elegeu pela primeira vez em 2018. O que, em tese, terá de abrigar indicações de partidos nos primeiro e segundo escalões. Mas, nas áreas mais estratégicas do seu governo, Caiado não abre mão de indicar seus auxiliares. A maioria com perfil mais técnico, como o caso de Francisco Sérvulo.
Tudo indica que as mudanças na equipe serão feitas depois de uma reforma administrativa no governo Caiado. Algo que ainda está em gestação no gabinete do governador nestes dias. Um projeto de lei, sobre a reforma administrativa, deve ser enviado para a Assembleia Legislativa em fevereiro, quando se encerrar o recesso parlamentar. Algumas pastas, como as do Entorno do Distrito Federal, devem ser criadas e comandadas por nomes indicados pelos partidos aliados.