O novo avanço de contágios da Covid-19 em Goiás, com aumento de internações de pacientes em UTIs nas redes hospitalares pública e privada do Estado, o governo poderá adotar novas medidas de restrições econômicas com o objetivo de conter o avanço da pandemia. A informação foi dada pelo secretário estadual Adriano Rocha Lima em entrevista à Sagres. Uma nova rodada de reuniões com prefeitos deve acontecer nos próximos dias para avaliarem decretos com medidas mais restritivas e fechamento de atividades econômicas.
É algo que o setor produtivo (comércio, setor de serviços e indústrias) sequer gostaria de cogitar. “Nós entendemos que não haverá necessidade de uma parada total, como já houve no passado. Nós precisamos agora é regular essas atividades que possam contribuir com a contaminação para que ali tenha uma restrição de horário, frequência e ocupação. Isso para que não haja necessidade de uma parada total de todos os segmentos”, disse o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi.
Mas o governo não descarta um decreto para fechar as empresas novamente. “Com essa iminência de podermos ter os números crescendo, ainda que ainda não seja uma constatação definitiva, que a população se conscientize da importância que tem o papel de cada um na proteção de todos. Isso será a solução para evitar medidas mais duras, como fechamento e medidas que já aconteceram e que podem se tornar inevitáveis”, disse Adriano Rocha Lima.
