O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) aumentou a lista de pedidos de investimentos do governo Lula (PT) em obras públicas em Goiás. Agora o custo total delas soma mais de R$ 1,2 bilhão. As primeiras demandas, apresentadas em fevereiro, foram de ajuda para a construção do Hospital Estadual do Câncer (R$ 400 milhões), do BRT no Entorno do Distrito Federal (R$ 420 milhões) e do projeto de fruticultura no Vão do Paranã (R$ 300 milhões).

Nesta terça-feira (30/5), o governador goiano incluiu nesta lista também a construção de três policlínicas de três novas Policlínicas (Campos Belos, Mineiros e Mozarlândia) e três presídios para o acondicionamento do sistema carcerário goiano. Levando-se em conta o custo médio de obras similares realizadas nos últimos dois anos em Goiás, seriam necessários mais R$ 80 milhões para atender os novos pedidos de Ronaldo Caiado.

Os pedidos foram feitos ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, em Brasília. E Ronaldo Caiado tem gostado muito do tratamento que tem recebido do governo Lula (PT). Convém lembrar que o União Brasil tem dois ministros no governo petista: Daniela Carneiro (Turismo), Juscelino Filho (Comunicações). Embora a bancada federal do partido afirme que essas indicações foram isoladas e não representam uma adesão à base governista.

Refinando

“Ele (Rui Costa) dispensou quase a manhã toda para nos ouvir. Fizemos uma análise detalhada sobre cada obra que priorizamos em Goiás. Avançamos bastante e o governo federal ficou de apresentar em julho uma avaliação final sobre como poderá contemplá-las”, disse o governador goiano ao sair da audiência com o ministro.

“Estamos finalizando o conjunto de obras para o novo plano de investimento e refinando o detalhamento junto aos governadores. Hoje foi a vez de Goiás e, daqui alguns dias, estaremos lançando não só projetos para os goianos, mas para o Brasil”, afirmou Rui Costa.

Aliás, Ronaldo Caiado e Lula já trocaram elogios recentemente. Foi na primeira reunião do presidente com os 27 governadores, no final de janeiro. “Em menos de 30 dias, Lula marca uma reunião com todos os 27 governadores, dizendo que a postura vai ser de abertura, que nenhuma decisão será tomada sem a participação dos governadores, que faz questão de estar presente nos Estados até se convidando para ir nos palácios. É uma iniciativa digna de aplauso”, disse Caiado.

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