O governador Ronaldo Caiado (UB) encaminhou para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei que autoriza o Estado a privatizar a Companhia Celg de Participações (Celgpar). O argumento principal é que a privatização da Celgpar traria melhoria da infraestrutura e da transmissão de energia elétrica.
Além, é claro, de gerar benefícios financeiros ao Estado, com “redução da dívida pública”. A expectativa do governo é que a estatal possa ser vendida por R$ 450 milhões a R$ 500 milhões.
Criada em 2006, a CelgPar é sócia de empreendimentos no setor de energia elétrica em Goiás e no Distrito Federal. Até outubro de 2021, era uma holding controladora da Celg Transmissão, que foi leiloada por R$ 1,977 bilhão para a EDP-Brasil, no primeiro governo Caiado.
Geração
A CelgPar permaneceu com o negócio de geração, possuindo sociedade em três pequenas hidroelétricas com capacidade instalada de 18,68 MW. Também lançou um projeto de investimentos em energia fotovotaica, sendo que a primeira usina a ser construída será na cidade de Cachoeira Dourada.
“A iniciativa privada demonstrou ser uma alternativa forte e capitalizada para os investimentos nos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia. Esse fato tende a reduzir a participação do Estado como investidor no setor elétrico”, afirma o governador no projeto.
Caiado afirma ainda que cabe ao Estado promover a regulação, a supervisão e a fiscalização do setor, além do “planejamento energético”. O que inclui “atuar na promoção das energias renováveis, na garantia do acesso universal, na segurança e incentivo à eficiência energética”.
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