A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) desistiu de vender a unidade Niquelândia para a empresa Wave Nickel Brasil. No entanto, buscará novas alternativas para o negócio. Inclui uma mina e uma planta de processamento de níquel, com capacidade para produzir 55 milhões de toneladas de recursos de níquel e cerca de 20 mil toneladas de níquel contido em carbonato. Porém, está parada desde 2016.
Segundo o portal Investidor, a CBA suspendeu as operações da Niquelândia “devido às condições de mercado” e pretendia vender o negócio para deixar o segmento de níquel. O objetivo era “manter o foco no core business do negócio de alumínio”.
Pensando nisso, a CBA assinou um contrato de compra e venda da unidade com a empresa Wave Nickel Brasil em abril de 2023. O negócio era avaliado em R$ 20 milhões e ainda daria direito de a CBA receber 3% de royalties sob a receita operacional líquida. No entanto, a CBA anunicou que o contrato foi desfeito, por decisão de ambas as partes.
Prejuízo
A CBA teve prejuízo líquido de R$ 586 milhões no quarto trimestre de 2023, crescimento de 633% quando comparado ao mesmo período de 2022. A receita líquida somou R$ 1,9 bilhão no quarto trimestre do ano passado, uma redução de 3% na comparação com igual etapa de 2022. No final de 2023, a dívida líquida da empresa somava R$ 2,3 bilhões, crescimento de 38,3% em relação a 2022.
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