Foi remarcada para 11 de janeiro a venda da folha dos servidores da Prefeitura de Goiânia, após somente um banco fazer a oferta de R$ 165 milhões, que era o preço mínimo do leilão. O lance foi doItaú, que não cedeu aos apelos da pregoeira para que revisasse o valor para cima. O Paço Municipal esperava receber pelo menos R$ 200 milhões com a concorrência pública.
Diante da frustração com o valor, a Prefeitura pediu suspensão da concorrência pública para analisar documentos. O leilão chegou a ser paralisado pela manhã e remarcado para 14 horas após impasse relacionado à gestão de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A possibilidade de instituições financeiras privadas fazerem a movimentação dos recursos foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro em lei sancionada no mesmo dia do leilão.
Os recursos do Fundeb eram uma aposta do Paço para valorizar o leilão da folha, depois que a comissão de licitação teve de retirar do edital a gestão de 30% dos recursos do Fundo do Instituto de Previdência dos Servidores do Município (GoiâniaPrev). A Prefeitura conta com o recurso para investir em obras, especialmente na recuperação do asfalto da cidade. A gestão dispensou recursos de financiamento firmado com a Caixa Econômica, abrindo mão de mais de R$ 300 milhões, sob a justificativa de que com a venda da folha, poderia tocar as obras com recursos próprios, o que geraria uma economia com juros do empréstimo.