O rendimento médio mensal real domiciliar per capita, em Goiás, foi de R$ 1.588 em 2022. Esse valor representa aumento de 14,2% em relação a 2021, segundo divulgou nesta quinta-feira (11/5) o IBGE. Estratificando por classes, observa-se que os 5% com menores rendimentos no Estado receberam R$ 161 per capita (por pessoa) em 2022. Mais: esse valor é 59,4% a mais do que a média de 2021.
Do outro lado, na classe de 1% com as maiores rendas no Estado, o rendimento médio domiciliar per capita foi de R$ 17.080. Um valor 30% maior que em 2021. Em números absolutos, observa-se que 361 mil pessoas possuem rendimento médio domiciliar per capita de R$ 161 em Goiás. Enquanto 73 mil pessoas possuem rendimento médio domicilia per capita de R$ 17.080.
No Brasil, essa diferença é ainda maior, sendo 10,7 milhões de pessoas com rendimento médio domiciliar per capita de R$ 87. Enquanto 2,1 milhões de brasileiros tiveram rendimento médio domiciliar per capita de R$ 17.447.
Todas as fontes
Em Goiás, o aumento no rendimento de todas as fontes pode ser observado tanto no rendimento médio mensal real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.545, aumento de 2,4% em relação a 2021), quanto no rendimento médio mensal efetivamente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.667, alta de 5,2%). E mais ainda em outras fontes (R$ 1.674, subindo 29,4%).
Este último subiu, em 2022, em aposentadoria e pensão (passando R$ 2.068, aumento de 12,3%), aluguel e arrendamento (para R$ 2.077, aumento de 23,4%) e outros rendimentos (R$ 755, aumento de 37,3%). Houve queda apenas em pensão alimentícia, doação e mesada de não morador (passando para R$ 668, queda de 6,7%).
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