A disputa pela vaga de candidato ao Senado pela base caiadista ganha novos nomes a cada dia. O deputado federal Delegado Waldir (PSL) aproveitou a possibilidade de fusão de seu partido com o DEM do governador Ronaldo Caiado para firmar sua pré-candidatura dentro do grupo. O anúncio mais incisivo de que ele vai brigar pela vaga veio um dia depois do ministro da Infraestrutura, o carioca Tarcísio Gomes de Freitas, admitir pela primeira vez que cogita disputar o Senado por Goiás (ainda não se sabe em qual chapa). O Mato Grosso também é uma opção para o ministro, que certamente vai concorrer ao lado do candidato a governador que representar o palanque do presidente Jair Bolsonaro.
Waldir aposta no tamanho do PSL, que tem 53 deputados federais e um considerável fundo eleitoral e tempo de televisão, para se cacifar. À coluna Giro, do Popular, o deputado federal diz que se a fusão vingar, Caiado deve presidir a sigla em Goiás. Mas ele tem pelo menos dois adversários fortes de olho na mesma vaga: o presidente do Progressistas em Goiás, Alexandre Baldy, que intensificou nos últimos dias a articulação política para se garantir, e o ex-ministro Henrique Meirelles (PSD), que parece ter feito um movimento contrário ao de Baldy e reduziu sua presença em Goiás.
Ainda correm por fora o senador Luiz Carlos do Carmo (MDB), que herdou o mandato de Caiado e tenta ser candidato à reeleição, e o ex-senador Wilder Morais (PSC). Mas ambos têm muita dificuldade para se viabilizar, pois não contam com estruturas políticas robustas suficientes e, aparentemente, nem com o entusiasmo do governador para ocuparem a vaga na sua chapa.