O consumo de energia elétrica cresceu 13% de janeiro a junho deste ao em Goiás, em comparação com o mesmo período de 2023. Segundo dados divulgados pela Equatorial Goiás.
O maior crescimento aconteceu no consumo do poder público, com alta de 19,3% neste ano. Seguido das classes residencial (18,2%), rural (13,7%) e comercial 12,4%.
Segundo a distribuidora de energia, o aumento do consumo se deve às altas temperaturas, com as recentes ondas de calor.
“Isso provoca um aumento no consumo de energia, já que percebemos maior uso dos equipamentos refrigeradores e, consequentemente, gera fortes mudanças nos hábitos de consumo, como uso maior de ar-condicionado e ventiladores, assim como maior consumo de alimentos e bebidas refrigeradas”, destaca o executivo de Faturamento da Equatorial Goiás, Marcos Aurélio Silva.
Conta mais cara
O consumidor goiano deve ficar atento porque a conta de energia vai ficar mais cara a partir deste mês, com a mudança na bandeira tarifária. Por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), passou a ser amarela em julho.
Essa mudança vai refletir num aumento de R$ 1,88 a cada 100 quilowatts horas consumidos. A bandeira amarela foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e pela expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período.
Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais.
Férias
Com a chegada do período de férias, a concessionária alerta os clientes para o uso consciente da energia elétrica, já que mais pessoas estão utilizando a rede.
Aparelhos refrigeradores, como geladeira, freezer e bebedouros, naturalmente consomem mais energia, pois os compressores precisam ser acionados com mais frequência para manter a temperatura para a qual estão programados.
Medidas básicas como reduzir a temperatura do chuveiro, evitar usar o micro-ondas para descongelar alimentos e abrir a geladeira com menor frequência podem impactar significativamente no valor da conta.
Saiba mais: Prepare o bolso: conta de energia fica mais cara