A CoronaVac, desenvolvida na China e produzida no Brasil também pelo Instituto Butantan está no centro de uma polêmica envolvendo a alta de casos em países onde ela é o principal imunizante, como Chile e Uruguai. Entretanto, países como Israel, que vacinou quase toda a população e usou a Pfizer, também vivem uma ressurgência de casos. Para especialistas, todas as vacinas têm se mostrado eficazes na prevenção de casos graves e óbitos, mas seu desempenho real só tem como ser medido de fato com a ampla imunização da população.
Enquanto isso…
A Anvisa e o Butantan estão se bicando por conta dos testes da Butanvac, a vacina que o instituto está produzindo com o processo 100% local. O Butantan quer encurtar o prazo de testes do imunizante pulando a fase três e aumentando o número de participantes da fase dois. A fase dois mede a resposta imune do organismo, mas não a eficácia da vacina, que depende dos testes mais amplos da fase três. O bom resultado do modelo proposto pelo Butantan não é consenso entre os cientistas, daí a resistência da Anvisa.