Em meio a críticas à comunicação da pré-campanha do ex-presidente Lula, o PT anunciou ontem a saída do marqueteiro Augusto Fonseca e de sua empresa, a MPB. O partido alegou “razões administrativas e financeiras”, mas há nos bastidores um movimento para tirar do comando da comunicação o ex-ministro Franklin Martins, responsável pela contratação.
Petistas reclamam de falta de coordenação entre a campanha e o partido, do conteúdo das inserções para a TV e da estratégia em redes sociais. Há outro motivo: a queda significativa neste ano na vantagem que Lula tinha em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas eleitorais.
Ataques de Ciro
“Lula é responsável por ter levado a corrupção para o centro do poder no país”, disparou o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Ele, porém, ainda acha o presidente Jair Bolsonaro (PL) pior: “É um grande corrupto, um grande incompetente, é um fascista.”
Ciro confirmou para a Folha de S.Paulo que está em negociação com PSD e União Brasil e disse que uma aliança da chamada terceira via não pode ser um “conchavo despolitizado”.
Jogou a toalha
Após ver barradas suas candidaturas à presidência e ao Senado, o ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) disse que pode não concorrer a qualquer cargo em outubro. Tal situação frustraria os planos do partido, que filiou Moro na expectativa de que o ex-juiz da Lava-Jato seja um “puxador de votos” para a Câmara dos Deputados.