Os postos de combustíveis reajustaram mais uma vez os seus preços nesta quarta-feira (16/3) em Goiânia. Assim, o litro da gasolina comum, por exemplo, passou a ser vendido por R$ 7,85 a R$ 7,89 na maioria dos estabelecimentos da capital. No início da semana passada, antes mesmo da Petrobras anunciar os seus (grandes) reajustes, os donos de postos já tinham aumentado os preços cobrados ao consumidor. No caso da gasolina, para R$ 7,27 em média o litro. Até então o combustível era vendido por menos de R$ 7,00.
O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar ontem que, “com toda a certeza”, a Petrobras vai reduzir o preço dos combustíveis, uma vez que o valor do barril de petróleo tem caído nos últimos dias. Depois de chegar a mais de US$ 120 o barril no início da guerra da Ucrânia, hoje está na casa dos US$ 99. “A gente espera que a Petrobras acompanhe a queda de preço lá fora. Com toda certeza fará isso daí”, disse.
Aliás, Bolsonaro tem sido aconselhado por ministros a manter Joaquim Silva e Luna à frente da estatal, argumentando que a troca de comando da empresa não teria efeito algum sobre a política de preços da Petrobras. Luna rechaçou pedir demissão. “Jamais farei isso. Tenho formação militar, a gente morre junto na batalha e não deixa a tropa sozinha.”
Os fiscais do Procon Goiás têm feito autuações em postos de combustíveis da Grande Goiânia, Senador Canedo por terem antecipado o aumento nos preços antes mesmo do reajuste da Petrobras. O órgão diz que recebeu “centenas de denúncias” de consumidores goianos, mas apenas 15 postos foram fiscalizados. É uma ação que tem se mostrado totalmente inócua contra o alinhamento de preços dos combustíveis na capital.