O deputado-delegado Humberto Teófilo (PSL) denunciou cobrança pelas empresas de leilões em Goiás, na opinião dele abusiva, em casos de apreensão de veículos. Entrou em contato com três empresas e visitou os estabelecimentos para averiguar a exigência das taxas “exorbitantes”. Quando um automóvel é apreendido pelo Detran, é exigido que o consumidor pague determinadas taxas, como: licenciamento, multas (caso haja), guincho e pátio. Após a quitação dos débitos, o veículo deve ser liberado, como está previsto no termo de liberação do órgão estadual.
Mas o deputado afirma que determinadas empresas cobram o valor do pátio no momento de retirada do veículo, o que não é permitido, já que configura duplicidade na cobrança. As diárias exigidas chegam a R$ 30. O diretor do Detran, Juliano Bezerra, diz que a cobrança só pode ser feita caso o veículo esteja na empresa de leilões até o prazo de 180 dias. Após esse período, a prática é considerada abusiva.
“Vamos denunciar em todos os órgãos de fiscalização e policiais necessários. Governador, faça o que é preciso”, afirmou o deputado-delegado em suas redes sociais.