O deputado estadual Paulo Cezar Martins (PL) defendeu o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) nesta quarta-feira (18/6) na Assembleia Legislativa de Goiás. Da tribuna, pediu um voto de confiança para o prefeito e disse que confia no êxito da sua administração municipal.
Afirmou ainda que Mabel pegou a Prefeitura de Goiânia “com muitas dificuldades”. Paulo Cezar disse que não tem nenhuma procuração para defender Mabel, mas considera que é preciso dar oportunidade para que o prefeito possa “reorganizar a cidade”.
O deputado lembrou que na eleição do ano passado apoiou o candidato do PL, Fred Rodrigues. Mas disse que Sandro Mabel tem condições de fazer uma boa administração em Goiânia. “Ele tem competência para colocar Goiânia nos trilhos do desenvolvimento, limpando e organizando a cidade”, disse.
Enfatizou ainda que o prefeito deveria retomar a regulação da saúde para Goiânia, como forma de melhorar o atendimento da população.
Por fim, o deputado revelou que vai votar a favor da prorrogação do decreto de calamidade pública da Prefeitura de Goiânia. “Eu acredito no Sandro, acredito que ele vai passar por todas as dificuldades e resolver os problemas da nossa cidade de Goiânia”, disse.
Calamidade
A prorrogação do decreto de calamidade da Prefeitura de Goiânia passou mais uma semana sem ser votada na Alego. Apesar da presença do secretário da Fazenda de Goiânia, Valdivino de Oliveira, na Casa para defender a medida. A proposta, do prefeito, recebeu parecer contrário do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO).
Valdivino afirmou que o município enfrenta um cenário crítico, com dívidas acumuladas, que ultrapassam os R$ 4,8 bilhões. Segundo ele, grande parte dessa dívida não aparece nos balanços, o que explicaria a divergência com o parecer do TCM-GO.
“Os restos a pagar, segundo os balanços, praticamente não existem. Mas apareceu R$ 1,2 bilhão que não está contabilizado oficialmente”, disse. Segundo ele, o decreto de calamidade é fundamental para garantir margem de negociação da Prefeitura com fornecedores e prestadores de serviço.
“Esse estado de calamidade nos ajuda, porque obriga cada setor da administração a negociar preços, quantidades e contratos, o que temos feito com muito êxito”, afirmou.
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