A taxa média de desemprego em Goiás no ano passado foi de 7,1%. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE, é a menor taxa desde 2014, quando era de 5,4%. Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 260 mil pessoas no quarto trimestre de 2022, com queda de 71 mil em relação ao mesmo trimestre do ano de 2021 (332 mil pessoas). Ou seja: redução de 21,5%.
No quarto trimestre de 2022, a taxa de desocupação em Goiás foi de 6,6%. Isto indicou estabilidade estatística em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,1%). Porém, com queda em relação ao mesmo trimestre de 2021 (8,7%). Essa foi a terceira taxa seguida que fica abaixo do patamar de 7,0%, após a alta no 1º trimestre de 2022 (8,9%). Dessa forma, Goiás fecha o ano de 2022 com uma taxa de desocupação anual de 7,1%.
No Brasil, a taxa de desemprego caiu para 7,9% no quarto trimestre de 2022, a menor desde 2014, quando foi de 6,6%. Já a taxa anual de desemprego em 2022 foi de 9,3%, a menor desde 2015. Isso equivale a 10 milhões de trabalhadores desempregados. Entretanto, segundo o IBGE, o número de empregados sem carteira assinada no Brasil é o maior de toda a série histórica da pesquisa, que começou em 2012. São 13,2 milhões de trabalhadores sem registro em carteira assinada.
Força de trabalho
A pesquisa averiguou que Goiás possuía 3,9 milhões de pessoas na força de trabalho no quarto trimestre do ano de 2022. É uma queda de 2,5% (100 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Porém, alta de 3,3% (125 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2021. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.
A taxa de informalidade passou de 38,8% no terceiro trimestre de 2022 para 36,7% no quarto trimestre do mesmo ano. A queda de 121 mil pessoas na informalidade ocorreu principalmente no tocante aos trabalhadores domésticos sem carteira e aos trabalhadores por conta própria sem CNPJ. No ano, a taxa de informalidade goiana ficou em 38,7% em 2022, abaixo do patamar de 2021, quando o índice foi de 40,8%.
No país, a taxa de informalidade ficou em 39,6% no ano de 2022. A taxa de informalidade considera as seguintes categorias: empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhadores familiares auxiliares.
Rendimento médio
No quarto trimestre de 2022, a pesquisa estimou que o Rendimento Médio Habitual de Todos os Trabalhos foi de R$ 2.769 em Goiás. Esse valor representa estabilidade em relação ao terceiro trimestre (R$ 2.673), porém com alta de 10,1% em relação ao quarto trimestre de 2021 (R$ 2.514). Assim, o Estado encerra o ano com um Rendimento médio habitual de todos trabalhos em R$ 2.620, alta de 1,7% em relação ao valor médio de 2021 (R$ 2.576).
No país, o rendimento médio de todos os trabalhos foi de R$ 2.808 no quarto trimestre de 2022, com um Rendimento médio anual de R$ 2.715.
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