O Banco Central determinou que os bancos têm até o dia 4 de outubro para estabelecer o limite de R$ 1 mil para transferências e pagamentos realizados por pessoas físicas das 20 às 6 horas. Pessoas jurídicas (empresas) não serão atingidas com a medida. A mudança faz parte de conjunto de medidas para reduzir o risco das pessoas serem vítimas de ações de criminosos, como sequestros relâmpagos.
O limite de R$ 1 mil valerá para operações realizadas via PIX, TED e DOC, além de pagamentos de boletos e compras pelo cartão de débito. Poderá ser alterado a pedido do cliente, através dos canais de atendimento eletrônicos. Porém, a instituição financeira deve estabelecer prazo mínimo de 24 horas para a efetivação do aumento e esse prazo mínimo também precisa entrar em vigor até 4 de outubro.
Até esta data, os bancos também devem oferecer aos seus clientes a opção de cadastrar previamente contas que poderão receber transferências acima dos limites estabelecidos.
Dicas para não cair em golpes:
- Confira o remetente dos e-mails e não acesse páginas suspeitas, com endereços curtos ou com erros de digitação. Não clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou por mensagens de SMS que direcionam o usuário a um suposto cadastro da chave do Pix;
- Cadastre chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como o aplicativo bancário, internet banking, agências ou através de contato feito pelo cliente com a central de atendimento.
- Após o cadastro, o BC envia o código para confirmação da chave apenas por SMS (caso a chave cadastrada seja um celular) ou email (se a chave for um email). Nunca por ligação telefônica ou por link recebido em mensagem de texto ou email;
- Não compartilhe o código de verificação recebido no momento do cadastro da chave do Pix;
- Não faça cadastro a partir de um contato telefônico de um suposto empregado do banco;
- Dê preferência ao site do banco ou ao aplicativo;
- Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
- Acesse apenas contas verificadas das instituições financeiras nas redes sociais;
- Não faça transferências para conhecidos sem confirmar pessoalmente ou por chamada telefônica, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado.
- Em caso de suspeita, procure o seu gerente ou use os chats dos aplicativos para se informar;