O vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (Podemos), que está próximo de assumir a gestão do município com a desincompatibilização do prefeito Gustavo Mendanha (sem partido) no próximo dia 30, adota discurso de fidelidade. “Independentemente de (Mendanha) ganhar ou não a eleição para governador – e eu acredito que ele vai vencer – vai ser meu conselheiro. Vou fazer tudo aqui muito alinhado com ele. Não é submissão. É a fidelidade que nós temos um com o outro”, disse ao jornal O Popular.
Aliás, Gustavo Mendanha começa a se preparar para deixar a pré-campanha. Ontem, segundo o jornal O Hoje, se despediu do grupo de prefeitos goianos administrados pela FGM no WhatsApp. Pré-candidato ao governo do Estado, Mendanha justificou que a presença dele poderia inibir manifestações dos colegas a respeito do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Gustavo também passou o fim de semana em eventos de igrejas evangélicas em Goiânia e no interior goiano.
Quem também se prepara para a campanha eleitoral é o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que aliás comemora hoje 59 anos de idade. Segundo o Popular, o tucano estará “quase que em definitivo” em Goiás (mora em São Paulo desde 2018) a partir desta semana. Só deve deixar o Estado quando necessário, devido ao vínculo que ainda tem com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), mas já solicitou estudo jurídico sobre se poderá continuar na empresa ou se precisa sair.
Já os deputados da base de Ronaldo Caiado agora avaliam que foi acertada a sua decisão de antecipar Daniel Vilela (MDB) como próximo vice da sua chapa eleitoral, segundo apurou o portal Sagres. Os caiadistas diziam que era precipitado o convite para que o MDB e Daniel Vilela passassem a aderir à base e, depois, para compor a chapa com pré-candidato a vice. Agora avaliam que a estratégia teria se mostrado acertada porque, na visão deles, deixou Gustavo Mendanha isolado.