segunda-feira, junho 9, 2025
Entrelinhas Goiás
  • Home
  • Política
  • Economia
  • Goiás
  • Brasil
  • Veículos
  • Contato
Sem resultados
Ver todo resultado
  • Home
  • Política
  • Economia
  • Goiás
  • Brasil
  • Veículos
  • Contato
Sem resultados
Ver todo resultado
Entrelinhas Goiás
Sem resultados
Ver todo resultado
Brasil

Especialista alerta para o risco de ‘pandemia climática’

Chuvas intensas como as que ocorrem no Rio Grande do Sul são eventos extremos com tendência de ser mais frequentes em todo o mundo.

Redacao Escrito por Redacao
11 de maio de 2024
em Brasil, Manchetes
Especialista alerta para o risco de ‘pandemia climática’

Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais

Chuvas intensas como as que ocorrem no Rio Grande do Sul são eventos extremos com tendência de ser mais frequentes em todo o mundo. Segundo o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e co-presidente do Painel Científico para a Amazônia, Carlos Nobre, é preciso haver conscientização sobre as mudanças climáticas.

“Todo mundo precisa abrir o olho. No mundo inteiro, esses fenômenos extremos estão acontecendo. Em 2021 tivemos recorde de chuvas em uma parte da Europa, e morreram mais de 100 pessoas. Em 2022, houve recorde de chuva no Grande Recife e, em duas horas, em Petrópolis. No ano passado, em fevereiro, tivemos o maior volume de chuva da história do Brasil com 600 milímetros (mm) em 24 horas no litoral norte de São Paulo, na cidade de São Sebastião”, disse o climatologista em entrevista à Agência Brasil.

Carlos Nobre destacou ainda as temperaturas extremas que estão ocorrendo, com o registro de 2023 e parte de 2024 como os anos mais quentes da história em um longo período.

“O Instituto Climático Copernicus mostrou que foram os anos mais quentes em 125 mil anos. Para ver a temperatura a que o planeta Terra chegou no ano passado e neste ano, tem que ir ao último período interglacial, 125 mil anos atrás. Esses fenômenos extremos, quando os oceanos estão muito quentes, marcaram recordes no ano passado e neste ano. Com isso, evapora muita água, e a água é o alimento de chuvas muito intensas em um lugar ou de seca em outro”, explicou.

Seca

De acordo com Nobre, os fenômenos da seca são o outro lado da moeda das mudanças climáticas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul. “As secas de 20, 21 e 22 foram causadas pelo mais longo fenômeno La Niña, que foi muito forte porque as águas do Oceano Pacífico ficaram muito quentes perto da Indonésia e induziram secas mais pronunciadas em boa parte do Sul do Brasil. Com El Niño, ocorre o contrário, com a indução de chuvas muito fortes como as de setembro no ano passado em boa parte do Rio Grande do Sul”, ressaltou.

Segundo o climatologista, o revezamento dos dois tipos de fenômeno vai continuar existindo. “Isso está acontecendo no mundo inteiro. Tivemos no ano passado a seca histórica mais forte no Amazonas e no Cerrado. Os anos de 2023 e 2024 estão batendo todos os recordes de ondas de calor em inúmeras partes do Brasil, o Sudeste, o Centro-Oeste, o Nordeste e partes da Amazônia. Secas, chuvas intensas e ondas de calor estão batendo recordes em todo o mundo.”

Nobre disse que a população tem que se conscientizar de que aquilo que estava previsto para as próximas décadas está ocorrendo agora e que é preciso se adaptar às mudanças climáticas.

Pandemia climática

“A população tem que entender que esses eventos extremos são quase uma pandemia climática. Dando o exemplo da covid, quando a Organização Mundial da Saúde [OMS] anunciou que era uma pandemia global, praticamente todos os países decretaram o uso de máscara, o chamado lockdown. E todo mundo ficou em casa”, enfatizou.

O climatologista lembrou que a OMS decretou emergência, e todo mundo respondeu. “Agora estamos entrando em uma emergência climática. As populações têm que responder ao que foi na covid. Não tem mais volta. Não vamos mais baixar a temperatura. Com muito esforço global, poderemos, quem sabe, baixar a temperatura no século 22. A conta já está dada”, apontou.

Saiba mais: Tragédia no RS: mais de 100 mortes confirmadas

Tags: Brasilalertaclimadesastres ambientais
Notícia Anterior

Porto Alegre sofre uma nova onda de desabrigados

Próxima Notícia

Economia de Aparecida tem crescimento ‘chinês’

Próxima Notícia
Economia de Aparecida tem crescimento ‘chinês’

Economia de Aparecida tem crescimento 'chinês'

Pesquisar

Sem resultados
Ver todo resultado

Últimas Notícias

Motta diz que Brasil caminha para ‘ingovernabilidade fiscal’

Motta diz que Brasil caminha para ‘ingovernabilidade fiscal’

9 de junho de 2025
Goiás tem a 5ª maior dívida com a União

Goiás tem a 5ª maior dívida com a União

9 de junho de 2025
Governo quer taxar bets e reduzir isenções fiscais

Governo quer taxar bets e reduzir isenções fiscais

9 de junho de 2025
Arraiá do Bem recebe mais de 100 mil pessoas

Arraiá do Bem recebe mais de 100 mil pessoas

9 de junho de 2025
Alta dos juros já causa impacto nas indústrias

Alta dos juros já causa impacto nas indústrias

9 de junho de 2025
Bolsonaro será interrogado por Alexandre de Moraes

Bolsonaro será interrogado por Alexandre de Moraes

9 de junho de 2025
Ver mais

Receba nossa Newsletter

News Cadastrada com sucesso!

Algo deu errado. Tente novamente.

Endereço: Rua Brasil, 50, Sala 8F, Setor Bueno, Goiânia (GO), 74215-070

© 2021 Entrelinhas Goiás.

Sem resultados
Ver todo resultado
  • Home
  • Política
  • Goiás
  • Economia
  • Brasil
  • Veículos

© 2021 Entrelinhas Goiás.