O governo de Goiás deve fechar este ano com uma receita líquida acima dos R$ 40 bilhões. Segundo o secretário da Economia, Francisco Sérvulo Freire Nogueira, que apresentou os dados fiscais do Estado nesta quarta-feira (19/6) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). “É um cenário extremamente favorável”, enfatizou.
O secretário apresentou o relatório dos resultados da gestão fiscal do Estado, referente aos primeiros quatro meses de 2024, que aponta superávit nas contas públicas. Destacou os superávits orçamentário, primário e nominal, em que os valores foram, de R$ 1,72 bilhões, R$ 1,33 bilhões e R$ 1,13 bilhões, respectivamente.
Em 2023, esses valores foram de: R$ 1,53 bilhões, R$ 0,62 bilhões e R$ 0,68 bilhões.
Equilíbrio
“Já superamos as metas de resultado primário e estamos acima daquilo que foi previsto inicialmente de R$ 180 milhões. Hoje, já estamos com R$ 1,3 bilhão. Superamos também a meta de déficit nominal, que era de R$ 700 milhões, alcançando R$ 1,1 bilhão. Isso demonstra exatamente esse esforço que o Estado tem feito para se manter sempre em equilíbrio em suas contas públicas”, afirmou.
Sérvulo frisou que o Estado apresenta resultados superavitários desde 2020. “É importante destacar que o Estado, considerada sua participação na arrecadação, é pouco dependente das transferências governamentais, ou seja, da União. Isso porque mais de 70% da nossa arrecadação vem de recursos próprios”, disse.
O secretário afirmou que, apesar dos números favoráveis, o governo permanece atento em relação ao déficit previdenciário.
“É uma situação preocupante em longo prazo. A idade média do servidor público sobe a cada dia. Hoje, temos uma média de 40 anos. Com isso, a quantidade de servidores inativos para quantidade de servidores ativos supera 50%. Sendo assim, há uma tendência de acentuação dessa linha de crescimento, o que é preocupante”, afirmou.
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