O Ministério do Trabalho e Emprego realizou 1.035 ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão em 2024. As operações resultaram no resgate de 2 mil trabalhadores submetidos a condições degradantes. Com destaque para resgatados em Minas Gerais (500), São Paulo (467), Bahia (198), Goiás (155), Pernambuco (137) e Mato Grosso do Sul (105).
Ao todo, a fiscalização assegurou o pagamento de R$ 7 milhões em verbas trabalhistas e rescisórias.
A pasta informou que o combate ao trabalho escravo, no ano passado, alcançou, ao todo, 5.741 trabalhadores. Incluindo aqueles cujos direitos, mesmo não caracterizados como situação de trabalho escravo contemporâneo, foram verificados e assegurados pela atuação dos auditores fiscais do trabalho.
Áreas
As áreas com maior número de trabalhadores resgatados foram construção de edifícios (293), cultivo de café (214), cultivo de cebola (194), serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita (120) e horticultura, exceto morango (84).
“Esses dados revelam um crescimento significativo no número de trabalhadores resgatados em áreas urbanas. Eles representaram 30% do total de trabalhadores em condições análogas à escravidão identificados em 2024”, destacou o ministério.
