A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) divulgou nesta semana que o sistema sofreu um recuo de 34,2% no fluxo de validações no transporte coletivo na Grande Goiânia, se comparado com o período pré-pandemia. Com o aumento do custo operacional, devido a alta dos combustíveis, e o não reajuste das tarifas desde 2019, as negociações das empresas com o Poder Público para remodelar o sistema se tornaram mais complexas desde que as tratativas foram iniciadas.
A questão é como chegar numa equação na qual o sistema tenha sustentabilidade e ofereça passagens a preços atrativos para a população. A média diária de validações recuou de aproximadamente 550 mil antes da pandemia para as atuais 333 mil. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, havia se comprometido a apresentar até o final de junho deste ano uma nova proposta de modelo para o sistema. O promessa agora é apresentar esse projeto até o final do ano.
Mas é consenso entre especialistas da área que qualquer plano terá de prever subsídios governamentais para as empresas continuarem operando as linhas. Hoje elas já recebem mensalmente R$ 6,4 milhões da Prefeitura de Goiânia para cobrir o déficit operacional. Mas esse valor tende a ser maior no ano que vem.