Pré-candidato a governador de Goiás, o deputado federal Vitor Hugo terá uma série de reuniões nesta semana e espera chegar ao domingo (27/3), data na qual Jair Bolsonaro deve anunciar sua pré-candidatura à reeleição, com a filiação ao PL e chapa majoritária encaminhadas. A informação é do jornal O Popular. O parlamentar recebeu nos últimos dias sequência de sinalizações claras do presidente de que é seu nome no Estado, sendo que a última delas foi um pedido para que o acompanhe no ato previsto para o fim de semana, em Brasília. A intenção de Bolsonaro é anunciar seu projeto eleitoral com palanques estaduais.
Respaldo presidencial
O prefeito Gustavo Mendanha, acompanhado de deputados goianos bolsonaristas, além da direção do PL em Goiás, com Magda Mofatto e Flávio Canedo, resolveram procurar o presidente no sábado para pedir apoio e retirar Vitor Hugo do páreo. O movimento foi realizado depois de reuniões internas, ainda na terça-feira (15), em que Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, decidiram pelo nome do deputado federal, informa o portal Sagres. A definição de Valdemar e Bolsonaro foi repetida na conversa do presidente com Mendanha, o que deu confiança para o anúncio de Vitor Hugo, no dia seguinte.
Votos dos evangélicos
Com foco na campanha pela eleição de Lula à Presidência da República, o diretório estadual do PT trabalha no fortalecimento do Núcleo dos Evangélicos e Evangélicas do Partido dos Trabalhadores (Nept) em Goiás, informa O Popular. O movimento é nacional e já está organizado em pelo menos 21 estados. O foco na eleição deste ano partiu de Lula, que solicitou atenção no diálogo com o segmento.
Nomeação polêmica
O TCM decidiu voltar a atrás e cancelou a nomeação do filho do deputado estadual Bruno Peixoto para um cargo de assessor especial no gabinete do presidente do TCM. Gabriel Gontijo Peixoto é o filho caçula do líder do governo na Alego. Completou 18 anos em fevereiro e receberia um salário de R$ 6 mil, mais R$ 1,6 mil de benefícios. Bruno afirma que o filho havia sido “convidado” por Joaquim de Castro para integrar a equipe, mas que declinou do convite para “evitar possíveis desgastes”, depois da divulgação.
Lula x Congresso
O ex-presidente Lula (PT) aproveitou um evento do MST no Paraná para criticar duramente o Legislativo. A atual composição seria “talvez o pior Congresso que tivemos na história do Brasil”. Ele afirmou ainda que a Câmara dos Deputados passou a governar o país por meio do orçamento secreto. A resposta veio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para quem a fala de Lula é “deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja ‘interessante’ falar mal do Parlamento”.
Orçamento bloqueado
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), bloqueou a liberação de emendas do relator, o chamado “orçamento secreto” até dia 2 de abril, quando termina a janela para que deputados troquem de partido sem perderem o mandato. O bloqueio se tornou conhecido quando Lira deu uma bronca em Marcelo Lopes, presidente do FNDE, que carimbou a liberação de R$ 3 milhões sem consultá-lo. O FNDE é controlado por partidos do Centrão.
Transparência
A ministra do STF Rosa Weber negou na sexta-feira um pedido do Senado para que estendesse por 90 dias o prazo de aplicação das medidas que devem dar mais transparência ao orçamento secreto. O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), relator do Orçamento, pediu mais prazo alegando que o tema “é complexo”.