O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma reunião ontem para fechar a lista de ministros que deixarão o governo até o dia 2 de abril para disputarem as eleições de outubro, segundo o portal Metrópoles. A lista inclui nove nomes: João Roma (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Damares Alves (Direitos Humanos), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Tereza Cristina (Agricultura), Onyx Lorenzoni (Previdência e Trabalho), Gilson Machado (Turismo) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Walter Braga Netto, da Defesa, pode engrossar a lista para ser candidato a vice na chapa de Bolsonaro.
Avaliação do governo
A aprovação do governo de Jair Bolsonaro (PL) voltou a cair, segundo pesquisa do PoderData. De acordo com o último levantamento, 57% dos entrevistados dizem desaprovar a atual administração federal, enquanto 35% aprovam e 8% não sabem. Há 15 dias, a reprovação estava em 53% e a aprovação em 37%. É a primeira vez desde o início do ano que a diferença entre a maioria que reprova e a minoria que aprova o governo cresceu.
Reação nas pesquisas
Bolsonaro voltou a crescer nas pesquisas. Por um lado, é efeito do auxílio Brasil. Por outro, são eleitores que queriam uma terceira via, mas não a encontraram e estão caindo nos braços do presidente. E Lula, como vai reagir? Os eleitores de esquerda já tem. Os que pode conquistar novos estão do centro para lá.
Anti-Lula
Antigos apoiadores podem virar críticos ferozes. Expulsa do PT em 2003 por votar contra a reforma da Previdência feita por Lula, a ex-senadora Heloísa Helena, hoje porta-voz da Rede Sustentabilidade, disse não haver “força humana” que a obrigue a apoiar o ex-presidente, informa o portal UOL. “Eu estou entre aqueles simples mortais que querem ter a oportunidade de escolher um projeto com o qual mais se identifica”, disse ela, reconhecendo que uma parte dos militantes da Rede defende a aliança com o PT.
Caminho óbvio
O ex-reitor da UFG, Edward Madureira, decidiu voltar ao PT, partido pelo qual foi candidato a deputado federal em 2014. Segundo ele, que tentará novamente chegar à Câmara dos Deputados, os últimos elementos para a tomada de decisão vieram após reunião com o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, informa o Popular.
Esperando Meirelles
O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD), adiou vinda a Goiânia. Ele chegou a anunciar a aliados a visita para ontem. Promete agora que vai passar a próxima semana inteira na cidade. O gesto foi entendido como sinal de confirmação de sua pré-candidatura ao Senado, segundo o Popular.
Planos B e C
Em meio à contínua dúvida sobre Meirelles, o PSD tem divisão interna entre a tentativa de convencimento do presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (sem partido), para candidatura ao Senado na chapa encabeçada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), ou aceitar a filiação de Gustavo Mendanha (sem partido) e abrigar candidatura de oposição contra Caiado, informa o portal Sagres.
