A Associação de Moradores e Frequentadores do Lago das Rosas (Alagro) é categórica: o local, um dos mais antigos e belos cartões postais de Goiânia, está abandonado. “O parque é patrimônio da capital e dos goianos; é um dos mais belos cartões postais da nossa cidade. Infelizmente, está abandonado pelo poder público”, disse a presidente da entidade, Maria Helena Tavares Vilela.
Ela participou de debate, nesta segunda-feira (8/4), na Câmara de Goiânia sobre a manutenção e conservação do Parque Lago das Rosas. Além da revitalização, a Alagro também pede melhor segurança no local.
A presidente da Alagro apontou que o Castelinho – tombado pelo Estado e pelo Município – e que as muretas e o trampolim, construídos em art déco (tombados pelo Iphan) carecem urgentemente de cuidados, revitalização e manutenção, assim como o lago.
A entidade pede ainda a reestruturação da pista de caminhada (2,4 mil metros), conforme o padrão existente e com recuperação das zonas de erosão. Além da criação de mais espaços infantis, mais academias ao ar livre e da instalação de banheiros e mesas para piqueniques.
Atualmente, o local conta com duas academias ao ar livre e um espaço infantil.
A falta de iluminação pública e segurança para os frequentadores, bem como o excesso de ruídos, devido à proximidade de hospitais, também foram citados como preocupações urgentes.
História
Localizado entre o Setor Oeste e a Região Central de Goiânia, o Lago das Rosas é o parque mais antigo da capital. A doação da área para a construção do Parque ocorreu em 1933. Quatro anos depois, em 1937, foi criado o Horto Florestal, posteriormente transformado no Parque Zoológico de Goiânia, fundado oficialmente em 1956.
A placa de inauguração do Lago das Rosas data de 1940, sob a administração de Pedro Ludovico Teixeira, então interventor federal. O nome se deve a um jardim de rosas que havia no local, antes de a obra ser iniciada.
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