Nas três primeiras semanas deste ano, a Prefeitura de Goiânia confirmou 231 casos de dengue. Outros 844 estão em investigação. Os dados deste ano apresentam redução de 45,9% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, os cuidados precisam ser redobrados. Em todo o país, são mais de 55 mil casos notificados nas duas primeiras semanas deste ano, com seis mortes.
Em Goiás, vários municípios estão caracterizados como de alto risco para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), o estado corre o risco de ter epidemia de dengue, pois há a circulação simultânea de quatro sorotipos. Em 2023, Goiânia confirmou mais de 19 mil casos de dengue, com 36 casos graves.
“Nossa situação não é crítica, mas precisamos redobrar os cuidados. Os agentes seguem realizando visitas domiciliares e orientando a população, mas o trabalho conjunto entre poder público e população é a principal estratégia para manter essas doenças controladas”, afirma o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara.
Rede de saúde
“Nossa rede de saúde está preparada com insumos e profissionais para atender casos graves. Mas nossa intenção é reduzir a necessidade de hospitalização, para isso é necessário evitar focos do mosquito, e a população deve ser protagonista nessa força-tarefa”, acrescenta Pollara.
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, que pode variar desde casos assintomáticos até quadros graves. Entre os sintomas estão febre alta, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo e dor abdominal intensa.
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