O IPCA, indicador oficial de inflação do País, subiu 0,85% em fevereiro em Goiânia. É bem acima dos 0,24% de janeiro, a quinta alta mensal seguida na capital goiana e a sétima maior variação do ICPA no País. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (10/3) pelo IBGE. No acumulado nos últimos 12 meses, a inflação é de 4,18% em Goiânia.
A alta em fevereiro foi influenciada principalmente pelo grupo Educação, que colaborou com 0,4 ponto percentual (p.p.). Neste grupo, destaque para o reajuste dos cursos regulares (9%), especialmente para o ensino fundamental (11,2%) e ensino superior (6,8% ). Já os cursos diversos subiram 4,7%, com aumento de 5,9% em curso preparatório e de 7,2% em curso de idioma.
O grupo com maior peso na cesta de compras das famílias com rendimento entre 1 e 40 salários-mínimos é o dos transportes. Com alta de 1% em fevereiro, contribuiu com 0,25 ponto para o aumento do IPCA na capital goiana. Principal motivo: aumento nos preços dos combustíveis, com alta média de 2,7% em fevereiro. Sendo que a gasolina teve alta média de 3,3% e o etanol de 1,5%. Já o preço médio do litro do óleo diesel caiu 2,6%.
Os produtos de alimentação e bebidas tiveram queda de 0,8% em fevereiro. O terceiro grupo com maior peso mensal é habitação, que apresentou recuo de 0,3%, devido à queda na conta de energia elétrica residencial.
Brasil
O IPCA subiu 0,84% em fevereiro no Brasil, segundo o IBGE. O resultado vem na sequência de um avanço de 0,53% em janeiro e foi mais brando que em fevereiro de 2022, mês que havia fechado com alta de 1,01%. Com isso, o País passa a ter uma inflação acumulada de 5,60% na janela de 12 meses.
Construção
O Índice Nacional da Construção Civil subiu 0,1% no mês passado em Goiás. É a 33ª alta consecutiva, contribuindo para a variação acumulada alcançar 11,9% em 12 meses. Assim, o custo médio por metro quadrado em Goiás chegou a R$ 1.690,50, superando a média nacional de R$ 1.685,74. O custo da construção no Estado se mantinha abaixo da média nacional desde setembro de 2022.