De acordo com o Censo Demográfico 2022, divulgado nesta sexta-feira (6/6) pelo IBGE, 33,9% dos residentes goianienses de 10 anos ou mais são de religiões evangélicas. Com isso, Goiânia se posiciona como a sétima capital com maior proporção de seus praticantes no Brasil. Em primeiro lugar, está Rio Branco (47,1%), seguido por Manaus (39,5%) e Porto Velho (38,7%).
Em relação às unidades da Federação, Goiás aparece com a oitava maior incidência (32,6%), 5,7 pontos percentuais acima da média nacional (26,9%). Entre as cidades com maior representatividade evangélica, destacam-se Anápolis (38,7%), Aparecida de Goiânia (38,5%) e Senador Canedo (38,3%).
Apesar da expressividade que a crença evangélica tem alcançado a cada levantamento, a religião católica apostólica romana prevalece com a maior quantidade de seguidores. Em Goiânia, eles são 46,8% dos residentes. No estado, o índice é de 51,9% e, no país, é ainda maior: 56,8%.
Na análise dos municípios goianos mais populosos, verifica-se que há prevalência da religião católica em todos eles. Com destaque para Formosa, onde 66,1% dos residentes são católicos. A diferença em relação à parcela evangélica – a segunda com mais seguidores – chega a 42,3 pontos.
Espírita
A terceira religião com maior representatividade é a espírita, com taxas de 3,7% em Goiânia, 2,1% em Goiás e 1,8% no Brasil. Na comparação com o Censo 2010, percebe-se que houve decréscimo da proporção por ela ocupada nas três esferas: na capital, foi de 0,9 ponto; no estado de 0,5 ponto; e no país de 0,3 ponto.
Em seguida no ranking de incidência, aparece umbanda e candomblé, com valores similares para Goiânia, Goiás e Brasil (0,7%, 0,5% e 1,1%, respectivamente).
A pesquisa também averiguou as pessoas que se declaram sem religião. Em Goiás, correspondem a 8,4%, uma fração menor que a média nacional (9,3%). Nota-se que, entre os Censos 2000 e 2022, houve um crescimento da proporção de indivíduos que assim se classificam, tanto no estado (aumento de 0,6 ponto) quanto no país (avanço de 2,3 pontos). Em Goiânia, por sua vez, o resultado do último Censo (9,2%) foi bastante próximo ao brasileiro, mas sinalizou queda de 0,6 ponto em relação a 2000.