O ano começa sem nenhum senador goiano cotado para comandar alguma das 16 comissões permanentes do Senado. Alguns nomes foram anunciados pelos líderes partidários durante a sessão de sábado (1/2), que elegeu o senador Davi Alcolumbre para a presidência da Casa.
Segundo o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), o partido deve estar à frente de duas comissões. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) vai presidir a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no lugar do senador goiano Vanderlan Cardoso (PSD), que deve ficar agora na vice-presidência. Já o senador Marcelo Castro (MDB-PI) deve ficar à frente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Bolsonaristas
Segundo o líder da bancada do PL, senador Carlos Portinho (RJ), o partido vai ficar com duas comissões: Segurança Pública (CSP) e Infraestrutura (CI). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que vai presidir a CSP. Caso eleito, ele pretende pautar matérias que elevem as penas para crimes violentos.
Ainda de acordo com Flávio Bolsonaro, o senador Marcos Rogério (PL-RO) deve assumir a presidência da CI. Para o parlamentar rondoniense, a presença no comando das comissões fortalece a oposição.
“O acordo neste momento está dando ao PL e aos partidos de oposição um protagonismo maior, mais presença nas comissões. É um novo tempo, um novo momento, de maior altivez e visibilidade para a oposição”, disse Flávio Bolsonaro.
O líder do Republicanos, Mecias de Jesus (RR), afirmou que o partido deve presidir a Comissão de Direitos Humanos (CDH). O nome indicado é o da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra do governo Bolsonaro.
Centrão
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) está cotado para presidir a Comissão de Relações Exteriores (CRE). Já o senador Otto Alencar (PSD-BA) deve ficar com o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
E já disse ser contra a possibilidade de anistia aos presos que participaram dos atos de 8 de janeiro de 2023, uma pauta tida como prioridade para a bancada bolsonarista no Senado.