As famílias de Goiás gastaram R$ 8,598 bilhões com medicamentos no ano passado, segundo pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo. Trata-se de um crescimento de 11,5% em relação ao total de gastos com remédios no ano anterior.
No Brasil, segundo a pesquisa, as famílias brasileiras desembolsaram cerca de R$ 215,8 bilhões com remédios, um acréscimo de 9,5% em relação a 2023. Com o reajuste previsto para vigorar a partir desta terça-feira (1/4), a tendência é que estes gastos sejam ainda maiores em 2024.
Segundo o levantamento, o estado de São Paulo lidera o ranking nacional, tendo respondido por quase R$ 61,3 bilhões dos gastos em 2024. Porém, foi o Distrito Federal que, na comparação de 2023 para 2024, contabilizou maior crescimento: 25,9%, somando R$ 3,8 bilhões.
Reajuste
Os medicamentos, a partir desta terça-feira, poderão sofrer reajuste de até 5%, conforme a resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), publicada nesta segunda-feira (31/3). Esse percentual só incidirá sobre cerca de 7% dos remédios.
O aumento não é automático e depende de as empresas farmacêuticas enviar o relatório de comercialização à CMED. Após essa fase, o reajuste na prática só é cobrado à medida que os estoques das farmácias forem repostos.
Farmácias
Também em crescimento, embora mais lento, está a quantidade de farmácias no Brasil. Segundo levantamento do IPC, nos últimos dois anos, cerca de 4.227 unidades (3,5%) foram abertas, totalizando 123.565 estabelecimentos no ano passado.