Os impostos pagos pelos contribuintes goianos aos governos federal, estaduais e municipais já somaram R$ 41,6 bilhões desde janeiro. Isto representa 1,97% dos R$ 2 trilhões pagos por todos os brasileiros. Desta forma, Goiás está na 10ª posição do ranking. A marca foi atingida nesta quarta-feira (14/9), de acordo com os cálculos do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), revela o site Money Times.
Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária. Isso indica que os brasileiros estão pagando mais impostos, já que, no ano passado, o montante foi atingido em 13 de outubro.
Marcel Solimeo, economista da ACSP, destaca que a antecipação do montante está relacionada ao aumento dos preços e à melhora do nível de atividade econômica nos últimos 12 meses. No entanto, o corte no ICMS sobre os combustíveis e de energia elétrica deve provocar uma desaceleração do ritmo da arrecadação até o fim do ano.
“Se observada a receita tributária total nos últimos doze meses, verifica-se que ela acompanha o comportamento da inflação. Nesse período, a arrecadação dos estados e municípios cresceu mais do que a da União porque seus impostos, ICMS e ISS, estão ligados ao fator consumo”, afirma.
Estados
No período, o estado de São Paulo arrecadou R$ 712,9 bilhões, o que representa 37,3% do total em todo o País. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 13,7% das arrecadações – equivalente a R$ 272,6 bilhões. Em seguida ficaram Minas Gerais, com R$ 147,8 bilhões (7,9%), Distrito Federal, R$ 124,5 bilhões (6,6%) e Rio Grande do Sul, com R$115 bilhões (5,6%).
Por outro lado, Roraima foi o Estado que menos arrecadou entre janeiro e setembro: R$ 2,53 bilhões, ou apenas 0,1% do total. Também aparece entre os menores montantes o Amapá, com R$ 2,64 bilhões arrecadados (0,11%).
De acordo com a ACSP, com o valor arrecadado nos primeiros nove meses do ano é possível comprar 4,59 bilhões de cestas básicas e pagar e 64,5 milhões de carros do modelo Mobi 1.4, da Fiat. Além disso, se aplicado na poupança, o valor renderia R$ 11,6 bilhões por mês. Também seria possível receber 10 salários mínimos (que está em R$ 1.212) por mês durante 17 milhões de anos.
Conteúdo postado em parceria com o portal EMPREENDER EM GOIÁS