Goiás possui 10,7 milhões de contratos de telecomunicações. E, disto, mais de 80% são de celulares. As informações, referentes a abril de 2022, foram divulgadas pela Anatel e mostram que apenas em acessos de telefonia móvel, o Estado possui 8,3 milhões de linhas ativas. É um aumento de 400 mil linhas em comparação ao mesmo período de 2021. Convém lembrar que a população de Goiás é de 7,2 milhões de habitantes.
Segundo a Anatel, as maiores operadoras em participação no mercado de telefonia móvel são a Claro, com 41,5% dos usuários, Vivo, com 29,4%, seguida pela TIM (27,9%). É válido ressaltar que os acessos da Oi não constam mais do banco de dados da Anatel devido à incorporação dos contratos pela Claro, Vivo e Tim.
Além dos acessos de telefonia móvel, os números de contratos de telecomunicação (10,7 milhões) são somados pelo acesso em banda larga fixa, 1,2 milhão, acessos TV por assinatura (279,8 mil) e acesso a telefonia fixa (848,3 mil).
“Os números de crescimento da telefonia móvel, e a estagnação do crescimento dos acessos a banda larga fixa, mostram um fenômeno parecido com o que ocorreu com a telefonia fixa”, diz o presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), Luciano Stutz.
Para Luciano, principalmente com a melhoria dos sinais 4G, tão logo o 5G, a tendência das pessoas é abandonar o famoso Wi-fi de suas residências. “Antes pensávamos que seria impossível a popularização dos celulares, pelo custo e tudo mais. Hoje o Brasil ostenta de mais de 259 milhões de acessos a telefonia móvel. A banda larga fixa chegará a ser desnecessária pois os sinais comportarão o uso pessoal. É uma tendência global que o Brasil está adotando”, afirmou.
Confirmando a projeção, os números goianos de acessos a banda larga fixo entre 2021 e 2022, manteve-se igual, em 1,2 milhões.
Conteúdo postado em parceria com o portal EMPREENDER EM GOIÁS.