Existem 3,2 milhões de domicílios em Goiás, segundo o Censo Demográfico de 2022 divulgado nesta quarta-feira (28/6) pelo IBGE. É um aumento de 44,8% em relação a 2010, quando foram recenseados 2,2 milhões de domicílios no Estado. É também o terceiro maior aumento do país, atrás apenas de Roraima (53,7%) e Amazonas (44,8%). Em números absolutos, o aumento em Goiás foi de 992,9 mil domicílios desde 2010.
Esse crescimento foi maior, inclusive, que a década anterior. Em 2010, o estado havia registrado um aumento de 30,8% em relação ao Censo Demográfico de 2000, com mais de 522,6 mil domicílios. Também é maior que a média nacional. No Brasil, o Censo Demográfico recenseou 90,7 milhões de domicílios em 2022, aumento de 34,2% em relação a 2010.
Entre os municípios brasileiros, na comparação do Censo Demográfico de 2022 com 2010, Abadia de Goiás saiu de 2,6 mil domicílios para 7,9 mil domicílios, aumento de 197,5% – o maior aumento proporcional do país. Já Goianira teve o terceiro maior aumento proporcional do Brasil, saindo de 12,1 mil domicílios em 2010 para 29,4 mil em 2022, aumento de 143,6%. Atrás apenas de Canaã dos Carajás (PA), que subiu 176,3%.
Municípios goianos
No ranking nacional, 33 municípios tiveram aumentos maiores que 100% na comparação entre os Censos Demográficos de 2010 e 2022. Desses, sete municípios são goianos. Além dos dois já citados, destacam-se: Senador Canedo (115,6%), Cidade Ocidental (112,3%), Santo Antônio de Goiás (105,8%), Chapadão do Céu (105,2%) e Caldazinha (104,7%).
Entre os dez municípios com os maiores números de domicílios recenseados no país, Goiânia se destaca com aumento de 35,6% de domicílios em 2022, na comparação com 2010. Atrás apenas de Manaus (43,1%) e Brasília (36,9%).
Famílias menores
O número médio de moradores por domicílio tem caído significativamente nos últimos anos em Goiás. Os dados do Censo Demográfico mostram que a média de moradores no Estado já foi de 4,02 em 1991. Mas, vem decrescendo até chegar em 2,73 em 2022, o menor valor entre do Centro-Oeste e o oitavo menor do país. No Brasil, essa média já foi de 4,19 em 1991 e agora é 2,79 segundo o Censo Demográfico de 2022.
Entre os municípios brasileiros com a menor média de moradores por domicílios particulares permanentes ocupados, está Novo Brasil (GO), com 2,32 moradores por domicílio, sendo o quarto menor valor do país. Além disso, destacam-se no ranking Moiporá (14º com média de 2,38) e Cachoeira de Goiás (15º com média de 2,38). Entre as 30 menores médias de moradores por domicílio do país, nove são municípios goianos.
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