Goiás voltou neste ano a figurar entre os 10 Estados mais competitivos do País, depois de perder em 2019 três posições no ranking nacional. No ano passado já tinha ganhado uma posição. Agora, em 2021, ganhou mais duas posições e é o 10º mais competitivo, mas segue em último lugar no Centro-Oeste. A melhor colocação do Estado neste ano é motivada pelo crescimento em cinco dos dez pilares analisados pelo levantamento anual realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria e a Seall, startup de gestão estratégica de impacto socioambiental e econômico.
Os pilares que puxaram o crescimento da competitividade de Goiás são: Segurança Pública (+5 posições), Inovação (+5), Eficiência da Máquina Pública (+3), Educação, Potencial de Mercado e Sustentabilidade Social, com avanço de um ponto em cada um destes indicadores. No caso de Segurança Pública e Inovação, Goiás subiu nas colocações de indicadores como, segurança patrimonial, investimentos públicos em P&D e patentes.
Goiás poderia ter crescido ainda mais no ranking dos Estados se não tivesse perdido posições em pilares importantes, como Capital Humano (-5 posições), Solidez Fiscal (-1) e Infraestrutura (-1). Além disso, sofreu queda em indicadores como inserção econômica dos jovens (-5), índice de transparência (-10) e acesso à energia elétrica (-5).
A inserção de novos indicadores no Ranking de Competitividade dos Estados, relativos à temática ambiental, geraram uma queda do Estado de quatro posições no pilar de Sustentabilidade Ambiental (9º), com destaque para baixas posições em indicadores como recuperação de áreas degradadas (24º) e velocidade de desmatamento (24°). Goiás também perdeu cinco posições no pilar de Capital Humano, passando a figurar no penúltimo lugar no País neste quesito.