O presidente Jair Bolsonaro sinalizou a possibilidade de retorno do horário de verão, extinto em 2019. Afirmou que, mesmo ainda sendo contra a medida, se a população mudar de opinião sobre o tema, ele “segue a maioria”. No entanto, disse que no momento não tem clima nem apoio popular. O governo tem sido pressionado por setores empresariais, incluindo turismo, bares e restaurantes, para a volta da medida como forma de reduzir os custos durante o patamar elevado da bandeira tarifária.
Os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste chegaram ao fim de julho com o armazenamento médio de 25,97% — o mais baixo de toda a série do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os números para o mês são piores, inclusive, que o mesmo período de 2001, ano em que o país enfrentou um racionamento de energia. A expectativa é que agosto também se encerre com nível pior que 2001.