A produção industrial goiana subiu apenas 0,1% em novembro, ante outubro de 2021, e acumulou queda de 4,6% de janeiro a novembro de 2021. Em relação a novembro de 2020, o tombo foi de 3,9%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (14/01) pelo IBGE. Nesta comparação, a indústria de transformação registrou a 14ª queda consecutiva (-5,7%). A atividade que teve maior recuo na produção foi a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-33,8%), com destaque para produção de álcool etílico e biocombustível.
Por outro lado, a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias cresceu 37,4%, sendo o nono aumento consecutivo, acumulando alta de 80,6% até novembro de 2021. As indústrias extrativas registraram aumento de 30,2%, sendo a nona alta consecutiva, acumulando 19,9% de alta até novembro passado. A fabricação de outros produtos químicos cresceu 12,2%, acumulando alta de 9,5% no ano.
A produção industrial brasileira registrou queda de 0,2% na passagem de outubro para novembro do ano passado, acompanhada por 8 dos 15 locais analisados pelo IBGE. As perdas mais acentuadas foram no Amazonas (-3,5%), Ceará (-2,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%). Já Mato Grosso teve a maior alta, de 14,6%, seguido por Santa Catarina (5,0%) e Pará (3,5%).
Na comparação com novembro do ano passado, dez dos 15 locais pesquisados tiveram queda na produção, sendo as mais intensas na Bahia (-15,7%), Amazonas (-13,0%), Ceará (-11,1%) e Região Nordeste (-10,5%). São Paulo (-6,9%) e Pernambuco (-5,9%) também registraram taxas negativas mais intensas que a média nacional (-4,4%), enquanto Goiás (-3,9%), Santa Catarina (-2,6%), Paraná (-1,9%) e Minas Gerais (-0,6%) completaram o conjunto de locais com índices negativos.