O IPCA de Goiânia em fevereiro foi de 0,91%, a maior alta para o mês desde 2015 e 0,17 ponto percentual acima do registrado em janeiro (0,74%). Nos últimos doze meses, a inflação oficial na capital atingiu 11,49%, o quarto maior índice do País, segundo divulgou nesta sexta-feira (11/3) o IBGE.
E nada de perspectiva da inflação ceder a curto prazo. Para março, a estimativa é que o IPCA passe de 1% em Goiânia, principalmente por conta dos recentes e expressivos aumentos de preços dos combustíveis, que podem ter efeito em maior parte da cadeia produtiva do Estado.
Em fevereiro, a alta do IPCA foi pressionada principalmente pelo aumento nos preços do veículo próprio, do aluguel, da alimentação e da energia elétrica. Destaque também para o grupo educação (4,79%), que teve a maior alta desde fevereiro de 2018 (5,81%), puxada principalmente pelas variações nos preços do ensino superior (3,89%); ensino fundamental (7,80%); livro didático (1,49%); ensino médio (5,04%); pré-escola (8,13%) e creche (8,50%).
Em seguida, vem o grupo de Habitação (2,27%), que além do aumento nos preços da energia elétrica residencial (2,52%), registrou também elevações no aluguel residencial (1,54%) e na taxa de água e esgoto (7,98%).
No País, o IPCA subiu atém mais no mês passado: 1,01. Trata-se também da maior variação para fevereiro desde 2015 e da maior taxa mensal desde outubro do ano passado. Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 10,54% no Brasil.